Entre os dias 11 e 13 de março, o município de Cravinhos participou, na capital paulista, da VI Conferência Estadual da Pessoa com Deficiência, que teve como tema central “Cenário atual e futuro na implementação dos direitos da pessoa com deficiência: Construindo um Brasil mais inclusivo”, e que contou com a presença de representantes de 75 municípios.
A cidade de Cravinhos teve como representantes a professora de AEE do NAPEC e representante do Poder Público de Cravinhos, Maria Luiza Flório; e a Delegada da Sociedade Civil, Janice de Sousa Moreira. Na formulação de propostas, foram estabelecidas cinco Eixos Temáticos, sendo que Cravinhos participou do Eixo II: “Garantia de acesso das pessoas com deficiência às políticas públicas e avaliação biopsicossocial unificada”, sendo que proposta levada a votação de todos foi aprovada para compor a pauta das Conferência Nacional.
“Parabéns, Cravinhos, estamos caminhando para uma cidade mais inclusiva para todos”, diz Maria Luiza Flório.
Um dos principais objetivos da conferência foi promover a reflexão e discussão sobre a construção de políticas públicas voltadas para a pessoa com deficiência. Os participantes foram divididos em grupos de trabalho, os quais foram debatidos e apresentados temas relacionados à inclusão e acessibilidade, com base em propostas discutidas em conferências municipais.
“Quero parabenizar as duas representantes de Cravinhos foram até a Conferência Estadual, participaram, representaram e ainda tiveram sua proposta aceita para ser levada à Conferência Nacional”, comenta o secretário municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Wagner Jandozo Perez.
Ao todo, foram selecionadas 50 propostas, das quais 25 serão apresentadas na Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, agendada para o mês de julho. Essas propostas têm o potencial de influenciar diretamente na formulação de políticas públicas de inclusão em níveis estadual e nacional.
PROPOSTA ACEITA DE CRAVINHOS PARA A CONFERÊNCIA NACIONAL
“Assegurar o acesso à educação da pessoa com deficiência nas diferentes modalidades e níveis de aprendizado ao longo da vida do sujeito, garantindo educação inclusiva no ensino regular com metodologia de ensino e aquisição de recursos didáticos, tecnologias assistivas e salas de recursos multifuncionais nas escolas, conforme necessidade específica do estudante com deficiência, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, eliminar barreiras e promover a inclusão de forma concreta e integral. Implementar, nas grades curriculares do ensino fundamental, médio e superior, conteúdo disciplinas sobre inclusão e acessibilidade”.
