Workshop de capoeira foi palco para inclusão de todas as idades em Ribeirão Preto

Workshop de capoeira foi palco para inclusão de todas as idades em Ribeirão Preto

Em parceria com o projeto Arte e Ginga, o evento "Vai lá Chamar, Besouro" reuniu mais de 250 participantes.

Nos últimos dias de novembro foi realizado o evento “Vai lá Chamar, Besouro”, promovido pelo coletivo cultural Cordão de Ouro, liderado pelo Mestre Tigrin, um workshop de capoeira voltado para crianças, adolescentes e adultos, com o objetivo de promover a inclusão social e integrar à cultura. Além de ensinar técnicas de capoeira, o projeto promove oficinas de musicalização e danças tradicionais relacionadas, enfatizando a história e a importância dessa arte brasileira.

O projeto Arte e Ginga, um dos parceiros desta edição, trouxe o Mestre Geraldinho que ministrou um workshop gratuito, no qual juntou cantigas de roda com a musicalidade da capoeira e dinâmicas divertidas e inclusivas.

Com mais de 40 anos de carreira, Mestre Geraldinho iniciou seus estudos e trabalhos com o Mestre Suassuna, grande nome na cultura, durante os anos 70 e, até hoje, trabalha com a Academia de Capoeira Santa Maria. Além disso, é criador da “Gingoterapia”, uma capoeira voltada para os idosos, ou seja, as atividades físicas são adaptadas para que não contenham impacto. “Capoeira não é idade, é energia”, destaca Mestre Geraldinho.

Durante o workshop foram feitas dinâmicas que uniram cantigas infantis e exercícios de capoeira sem impacto, nas quais os participantes puderam interagir entre si. Além disso, as dinâmicas feitas eram acessíveis para crianças e adultos de várias idades. Os exercícios executados foram desenvolvidos para trabalhar os movimentos básicos de maneira leve e sem risco e, também, para estimular a musicalidade nos alunos.

O Mestre Geraldinho conta da importância de workshops como esse, principalmente por promover a cultura. “Esses eventos ajudam a estimular a cultura raiz do nosso povo. A capoeira em si trabalha nas crianças muitas atividades físicas que mexem com todas as partes do corpo, além de trabalhar a parte da música de forma divertida e educativa. A capoeira ajuda na preservação da saúde e o melhor de tudo é que não existe idade para começar, basta querer”, finaliza Mestre Geraldinho.

O “Vai lá Chamar, Besouro” em conjunto com o Arte e Ginga reuniu grandes nomes da cultura brasileira como Mestre Suassuna, Mestre Papel, Mestre Reginaldo Santana, Metre Carlos Macaco, entre outros 20 mestres além de contramestres e professores.

Encerramento

O evento ainda marcou o final das atividades do Projeto Arte e Ginga em 2024. Com o propósito principal de valorizar a cultura afro-brasileira, além de manter e propagar a história da capoeira no Brasil por meio de vivências, atividades teóricas e práticas, oficinas de musicalização, workshops e outras danças correlatas, o Projeto atendeu 138 crianças e adolescentes em Ribeirão Preto e Jardinópolis.

O Mestre Tigrin falou sobre o encerramento do ano e expectativas para 2025: “Nós alcançamos um marco importante ao atender as crianças oferecendo a elas não apenas a prática da capoeira, mas uma verdadeira oportunidade de transformação social e cultural. Olhando para 2025, queremos ampliar o número de crianças atendidas e, acima de tudo, seguir proporcionando um ambiente de crescimento e aprendizado”

Sobre o Arte e Ginga

O Projeto Arte e Ginga, em atividade desde 2015, busca valorizar as raízes culturais e a integração sociocultural por meio da prática da capoeira e outras atividades. Realizado por meio do Programa de Ação Cultural – PROAC, em parceria com Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo, o projeto funciona na Alvorada, localizada na rua Alfredo Baldo, 41, Jardim do Trevo, em Ribeirão Preto-SP às sextas-feiras com horários 7h30 às 8h30 e das 13h às 14h, e na Av. Manoel Pereira Lima, 31, no Jardim Mário Marconi em Jardinópolis-SP, no sábado das 9h30 às 10h30 e das 10h30 às 11h30.

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