Tragédia de Aracruz traz de volta pesadelo da barbárie produzida pelo ódio, diz Azuaite

Tragédia de Aracruz traz de volta pesadelo da barbárie produzida pelo ódio, diz Azuaite

Azuaite defendeu uma rápida apuração da barbárie de Aracruz e exemplar punição para o responsável.

O vereador e 2º. Vice-presidente do Centro do Professorado Paulista, Azuaite Martins de França afirmou que “a tragédia inominável que se abateu sobre duas escolas de Aracruz, no Espírito Santo, onde três professoras e uma estudante perderam vida em um ataque covarde e deplorável, trouxe de volta o pesadelo da barbárie no ambiente escolar, produzida pelo ódio plantado na sociedade brasileira”.

“Ao mesmo tempo em que nos impacta, nos choca e amedronta, o caso alerta para o aumento da brutalidade e impõe que a proteção a professores e alunos seja um tema presente na agenda dos governantes”, acrescentou.

Azuaite, que preside a Comissão de Educação da Câmara Municipal, expressou solidariedade com os familiares das vítimas, com os moradores de Aracruz e as comunidades da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Primo Bitti e Centro Educacional Praia de Coqueiral. “Um estabelecimento público e outro particular indefesos diante da insanidade brutal de um assassino” , comentou.

Em postagem em sua rede social, o vereador lembrou que  vários estados do Brasil foram palco de episódios bárbaros em que o perfil dos terroristas se mostrou semelhante ao do jovem simpatizante do nazismo que agiu em Aracruz. “Esse fato comprova a necessidade de substituir a agenda armamentista e a cultura da repressão como forma de enfrentamento da violência por uma agenda de paz e por programas de apoio à juventude, infelizmente pouco comuns nas escolas do país”, declarou.

“Estamos chegando ao ponto em que ser professor se converteu numa atividade perigosa e já  não é um disparate colocar o magistério entre as profissões de risco, em que os professores se expõem a constantes ameaças à sua integridade física e à própria vida”, propôs. A seu ver, os profissionais da Educação  precisam de mecanismos de proteção contra a violência e seguro de vida – algo que,  em sua opinião, escolas e governos precisam providenciar.

Azuaite defendeu uma rápida apuração da barbárie de Aracruz e exemplar punição para o responsável.

“Basta de violência. Governos e sociedade não podem mais aceitar que vidas inocentes sejam ceifadas. Fazer com que a escola seja um espaço civilizatório, onde prevaleça a cultura da paz é o desafio do Brasil. É o desafio de todos nós”, concluiu.

Violência em escolas preocupa e veredor Azuaite propõe medidas de prevenção

O vereador Azuaite Martins de França, 2º. Vice-presidente do Centro do Professorado Paulista (CPP) opinou que a  frequência com que episódios de violência vêm ocorrendo em escolas públicas e particulares no país, com assassinatos e manifestações de ódio e intolerância, já determina a criação de um “observatório da violência” nas instituições de ensino. A seu ver, essa é uma das formas de prevenção de atentados e outras ações criminosas que estão produzindo um ambiente de insegurança e medo nas escolas.

Azuaite fez referência ao ataque terrorista  ocorrido na última sexta-feira  em Aracruz, no Espírito Santo, em que um adolescente simpatizante do nazismo, matou quatro pessoas e feriu mais de uma dezena em dois estabelecimentos escolares, e também ao  ataque com referências nazistas ocorrido nesta terça-feira (29) em uma escola municipal de Contagem, em Minas Gerais.

O parlamentar, que já realizou um debate  na Câmara Municipal de São Carlos sobre a insegurança nas escolas, entende que é urgente substituir a agenda armamentista e a cultura da repressão como forma de enfrentamento da violência por uma agenda de paz e por programas de apoio à juventude. Em dois requerimentos aprovados na sessão plenária de terça-feira, ele formalizou propostas para serem estudadas pela Prefeitura de São Carlos e pelo governo estadual.

Nos documentos, Azuaite propõe que  protocolos de segurança específicos sejam implantados nas unidades escolares e que ações de segurança estejam sendo adotadas pelos órgãos oficiais. Ele questiona se há registro de ocorrências em escolas municipais e quais as providências tomadas, e propõe que seja estabelecido seguro para os professores e profissionais do quadro escolar. Também solicita que seja implantado serviço de monitoramento de ocorrências ou incidentes relativos à segurança no entorno das escolas.

O vereador informa que cópia de processo referente ao tema seja enviada ao prefeito, ao governador, ao  Ministério Público do Estado de São Paulo e Corregedoria do MP-SP

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