Psicodermatologia: lesões de pele influenciam na saúde mental da população

Psicodermatologia: lesões de pele influenciam na saúde mental da população

Pesquisas brasileiras na área mostram que o estresse, ansiedade e depressão são as doenças mais enfrentadas por pessoas com doenças de pele
Adolescente com acne, quadro que desencadeou a depressão Divulgação

O surgimento das lesões ou doenças de pele influenciam diretamente nas emoções, inclusive em quadros crônicos, segundo a Psicodermatologia. O estresse, depressão e ansiedade, além de doenças de saúde mental – emocionais, cognitivas e comportamentais, estão entre os gatilhos que podem desencadear a acne, por exemplo, inflamação muito comum entre jovens e adolescentes.

De acordo com o estudo do Brazilian Journal of Health Review, essa situação pode ser explicada pela importância que a imagem tem, principalmente para os adolescentes e pelo impacto da pele na qualidade de vida dos jovens e nos problemas ocorridos com a pele, que podem levar à baixa autoestima, revolta, ansiedade e depressão.

A médica especialista em Dermatologia, Flávia Villela, explica os avanços que acontecem em casos frequentes da atualidade: ‘’A acne é um reflexo de quadro psicodermatológico porque atinge as emoções dos pacientes, provocando reações características e visíveis na pele, desde vermelhidão e simples cravos à espinhas cheias de pus e grandes caroços sensíveis. Os problemas de autoimagem, autoestima, elevação do nível de estresse, do humor deprimido e outros relacionados à qualidade de vida, também fazem com o que o paciente se culpe, imaginando a reprovação da sociedade ao ver a sua pele reativa naquele momento e até possíveis dúvidas sobre o contágio, que às vezes não existe’’, diz.

Queixas dermatológicas faciais e corporais

É preciso compreender de fato a interação da mente com o corpo e buscar amenizar e controlar os altos níveis de estresse e ansiedade, que além da acne, podem causar queda capilar, manchas de melasma e outras queixas dermatológicas faciais e corporais que surgem nesse período. As pesquisas tratam a influência das afecções dermatológicas nos aspectos emocionais dos indivíduos, onde fatores psicológicos e emocionais ‘’provocam’’ o sistema imunológico para reagir e tentar proteger o corpo humano.

A consequência do sofrimento mental pelo foco no impacto social é a população oprimindo a saúde, dando lugar ao pensamento ansioso, pessimista e melancólico para a sua rotina, o que pode ocasionar o aumento das crises dessas doenças.

‘’Existem mecanismos para gerenciar essas questões, como a prática de exercícios físicos, alimentação saudável, meditação, lazer com amigos e família, mas a busca por profissionais da área da saúde é indispensável. Por isso, é tão importante que o paciente visite regularmente o seu médico dermatologista, para obter a indicação do tratamento ideal, seja através da terapia, medicamentos ou tratamentos estéticos específicos e focados nas doenças de pele, cabelo, unhas e demais sintomas ’’, ressalta a especialista.

Flávia Villela, médica especialista em Dermatologia, fala sobre o assunto do release Divulgação

Conheça nossos Parceiros

Mais Notícias
Concerto Integração celebra o mês da criança em Ribeirão Preto

Apresentação coletiva, que reúne alunos da Alma, Instituição Aparecido Savegnago e os projetos Guri e USP Música Criança, será no auditório da Faculdade de Direito da USP, nesta quarta-feira (2/10), às 19h30, com entrada gratuita. No programa, composições clássicas e populares, de autores nacionais e estrangeiros.

Pular para o conteúdo