Chicoteado e preso
Trilhas de escravidão
Liberdade que era punição.
Correntes e senzala
Pelourinho alma escrava
Almejo à alforria
Mais nada.
Asas machucadas
Ventre livre acalentador
Cicatrizes nas veias
Solto imaginário cor.
Unânime liberdade
Restaura o acorrentado
O coitado que era com a mordaça.
Pequeno escravo que era sem Quimera
Amaldiçoado.
Por: Valéria Rizzo Stella