Páscoa: como escolher o chocolate mais saudável?

Páscoa: como escolher o chocolate mais saudável?

Nutricionista da Hapvida NotreDame Intermédica dá dicas para fazer a melhor compra

Será mesmo possível escolher um chocolate para comer na Páscoa sem culpa de descuidar da saúde? A ajuda em boa hora vem de Thays Klein Pegoraro, nutricionista da Hapvida NotreDame Intermédica, que revela alguns segredinhos para que o consumidor acerte na hora de escolher a melhor opção.

“Quanto maior a concentração de cacau no chocolate, melhor para a saúde. O detalhe está na menor incidência de açúcar e de gordura saturada. O produto que apresenta a partir de 60% de cacau já é considerado muito bom e, quanto maior a porcentagem, menor será o impacto do consumo no organismo”, explica.

Leia o rótulo

A primeira dica da especialista é observar as informações nutricionais contidas na parte menos vista da embalagem: a de trás. “Nesse espaço, encontram-se detalhes cruciais que podem auxiliar a escolha do seu próximo chocolate. Dados nutricionais, calorias, carboidratos, proteínas, gorduras e outras informações são essenciais, sobretudo para quem segue dietas rigorosas. Referências sobre alergênicos, intolerâncias, presença de glúten e leite são extremamente importantes”, alerta.

Lista de ingredientes

Pouca gente sabe, mas, no quesito ‘lista de ingredientes’, a ordem dos fatores altera sim o produto, já que revela uma ordem crescente de qualidade. “O ideal é que o cacau seja um dos primeiros listados, pois isso diz muito sobre o chocolate. Por exemplo, se o açúcar for o primeiro dos itens, significa que o chocolate será bastante doce. Por essa lista, também é possível descobrir se o produto derreterá lentamente e grudará no céu da boca, caso contenha gordura hidrogenada, pontua.

Benefícios saborosos

A nutricionista explica que o chocolate ajuda a prevenir problemas cardiovasculares, como aterosclerose, infarto e derrame cerebral, por ser rico em antioxidantes. Suas propriedades vasodilatadoras melhoram a circulação sanguínea e ajudam a diminuir a pressão arterial. O consumo moderado pode ajudar a desacelerar o processo de perda cognitiva e estimular a memória. O chocolate puro ou meio amargo estimula a produção de endorfinas e aumenta os níveis de serotonina no corpo, uma substância com propriedades antidepressivas naturais.

“Além disso, ele possui boas quantidades de calorias e é um excelente suplemento nutricional para pessoas que praticam treinos intensos. No entanto, o chocolate deve ser apreciado com moderação, mesmo por pessoas saudáveis, pois é rico em açúcar, gordura e calorias. O consumo excessivo pode causar distúrbios gastrointestinais, como diarreia, náusea e má digestão, principalmente em crianças”, conclui.

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