A fonoaudiologia define-se, como uma profissão da área da saúde que pesquisa, previne, avalia e trata as alterações da voz, fala, linguagem (oral e escrita), audição, disfagia e motricidade orofacial. O profissional da fonoaudiologia, pode atuar em unidades básicas de saúde, ambulatórios, hospitais e maternidades, consultórios, clinicas, home care, asilos, creches e berçários, escolas regulares e especiais, instituições e empresas.
O atendimento fonoaudiológico, abrange desde bebês até idosos. Com bebês é realizada a estimulação precoce em vários distúrbios como, fissura lábio-palatina, deficiências e sequelas de lesões cerebrais. Realiza-se, também, estimulação em bebês que nasceram com alteração do frênulo, podendo interferir no sugar, mastigar, engolir e falar. Com crianças, o atendimento destina-se aos cuidados com a audição, a articulação da fala e voz, a linguagem oral e a leitura e escrita. Já na adolescência, as queixas mais comuns, são dificuldades na leitura e escrita ou alterações na motricidade orofacial. No caso dos adultos, as principais queixas são alterações para articular os sons da fala, expressividade oral ou uso inadequado da voz. Também, alterações nas funções relacionadas à face e a boca: mastigação, deglutição e mimica facial. O atendimento com idosos, tem o intuito de fortalecer os músculos da deglutição, a fim de prevenir os engasgos causados pela fraqueza e perda da coordenação, assim como os cuidados com a audição e indicação de aparelhos auditivos.
A atuação do Fonoaudiólogo em uma instituição, tem como objetivo a prevenção e a reabilitação dos distúrbios de fala, audição, funções relacionadas com as estruturas que envolvem o sistema estomatognático (respiração, sucção, mastigação e deglutição), linguagem oral e escrita, sempre proporcionando uma qualidade na comunicação em todas as faixas etárias.
Os atendimentos são realizados para pessoas com diagnósticos de deficiência intelectual, TEA (Transtorno do Espectro Autista), deficiências múltiplas, síndromes variadas e bebês prematuros.
O trabalho justifica-se com anamnese, avaliação, terapia e orientação aos pais e responsáveis, assim como para professores. Também são feitas reuniões técnicas semanais para discussão de casos.
Empatia, motivação e criatividade são qualidades essenciais para interagirmos e cativarmos a atenção de nossos pacientes especiais.