Deslizes afligem meu semblante fechado.
Tomo a retidão da estrada
Extirpo minha calma
Estúpidos cadeados fecham a minha cela.
Numa aquarela coloco meus traumas
As cores se apagam então fico sem vida para pintar
O vazio do meu semblante e o desgosto da cela
Sôfrega a minha ânsia
Hipocrisias afundam o meu barco
Feridas apagam a luz do meu sol
Então encho o copo com ml de lágrimas
Não machuco seres que não me convêm.
Não esvazio tonéis de ignorância
Não blasfemo
Oro e agradeço
Bebo do cálice
Viro páginas para me libertar desse mundo tranca
Do precário de vida e felicidade.