Criaturas do inferno ocupa um espaço santo
Decoram com sarcasmo o teto da Catedral
Cantam nas madrugadas frias
O canto gregoriano nos corredores do solitário Templo
Todas as noites em todas as Torres
Diabos exorcistas um Cristo de braços magros pendurado e amarrado
Criaturas das Trevas
Bebem do vinho
Tomam da hóstia
Mergulham na pia batismal
Fantasmas com aversão da Cruz
Criaturas Possessas
Demônios devassos
Sacrifícios ao pai
A igreja guarda
Almas penadas e anjos da guarda
O Templo desaba
Criaturas Aladas sobrevoam e aterrizam nesse chão
Não são anjos
Se aniquilam no alho e no rosário
Pés descalços da sacristia
Criaturas anônimas
Criaturas das Trevas
Matando anjos
Fazendo um Sarau
Gospem a hóstia
Abençoam o Mal
Sobre a lápide fria
Um cristo amarrado
Satanases e crucificação
Degradação e depredação
Demônios devassos decoram
As Torres da Catedral