Junho Preto intensifica combate ao melanoma, tipo mais grave de câncer de pele

Junho Preto intensifica combate ao melanoma, tipo mais grave de câncer de pele

Campanha promove conscientização sobre prevenção e diagnóstico precoce, que pode elevar as chances de cura.

O mês de junho marca a campanha nacional de conscientização sobre o melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele. Embora raro, ele é responsável pela maioria das mortes relacionadas à doença, devido à sua alta capacidade de se espalhar rapidamente pelo corpo.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa para o triênio 2023-2025 é de aproximadamente 8.980 novos casos de melanoma por ano no Brasil, sendo 4.640 em homens e 4.340 em mulheres, o que representa um risco estimado de 4,13 casos por 100 mil habitantes.

Raquel Rennó, médica dermatologista e docente do IDOMED. (Divulgação)

A médica dermatologista e docente do IDOMED (Instituto de Educação Médica) Raquel Rennó destaca que os cuidados com a pele devem ser mantidos durante todo o ano. “A radiação ultravioleta está presente mesmo em dias nublados e mais frescos. Muitas pessoas ainda acreditam que no inverno não é preciso se cuidar, e isso é um grande erro”, afirma.

Entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento do melanoma estão a exposição solar sem proteção, histórico familiar da doença, pele clara e presença de muitas pintas ou sinais irregulares. Observar alterações nesses sinais — como mudanças de cor, formato ou tamanho, coceira, sangramento ou bordas assimétricas — é fundamental para o diagnóstico precoce.

A campanha Junho Preto reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do melanoma. “Quando identificado nas fases iniciais, o melanoma tem mais de 90% de chance de cura, o que mostra como a informação e o acompanhamento médico podem salvar vidas”, destaca a dermatologista.

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