Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres promove conscientização e luta por direitos

Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres promove conscientização e luta por direitos

Data reforça a importância de fortalecer redes de apoio e garantir justiça para as vítimas no Brasil.
Dra. Andresa Souza, docente de psicologia. (Divulgação)

Em 25 de novembro, o “Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres” destaca a importância da luta constante pelos direitos e segurança das mulheres. No Brasil, as estatísticas alarmantes mostram que é urgente fortalecer as redes de apoio e facilitar o acesso das vítimas à justiça.

Para José Ricardo Suter, docente e coordenador do curso de Direito no UniToledo Wyden, a violência contra as mulheres assume várias formas, muitas vezes difíceis de identificar. “As violências são diversas: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial. Muitas vezes, a mulher sequer percebe que está em uma situação abusiva,” explica.

Ele sugere que as mulheres busquem fontes confiáveis, como o site do Instituto Maria da Penha, que detalha os tipos de violência e orienta como identificá-los.

Compreendendo as Formas de Violência
Entre as principais formas de violência contra as mulheres estão:

– Violência física: agressões como socos, empurrões ou qualquer ação que cause dano físico.
– Violência psicológica: manipulação, ameaças, insultos e atitudes que provoquem sofrimento emocional.
– Violência moral: difamação e calúnia, manchando a reputação da vítima.
– Violência sexual: qualquer ato de coerção sexual.
– Violência patrimonial: controle ou destruição dos bens, documentos ou recursos financeiros da mulher.

Muitas vítimas não reconhecem de imediato esses abusos. O professor ressalta que buscar informação pode ser o primeiro passo para compreender a situação. “A leitura de fontes confiáveis ajuda a mulher a perceber que o que vive é, sim, uma forma de violência”.

Após identificar um caso de violência, há canais de apoio disponíveis para ajudar as vítimas a tomarem providências. “O reconhecimento é o primeiro passo. Em seguida, há o Disque 180, delegacias especializadas e casas de apoio,” orienta o docente.

Ele ainda incentiva as mulheres a procurarem ajuda profissional e não enfrentarem a situação sozinhas. “Procurar suporte é essencial para romper o ciclo de violência.”

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