Amigos do Jornal A Tribuna Regional de Cravinhos
Tenho recebido regularmente em Igarapava, por gentileza dos amigos de A Tribuna, pelo que agradeço sincero e profundamente.
Em hipótese alguma em poderia de me congratular com todos os cravinhenses pelo aniversário de nossa bela e pequena Itália, no dia 19 de Março.
A publicação do logotipo de Cravinhos pela Caixa Econômica Federal, foi muito bem lembrado e de todo merecimento.
Quando em artigo anterior, falei sobre os professores do Colégio, esqueci-me do Dr. Angelo Brivio grande professor, médico e amigo. Lembro ainda que se casou com uma sua aluna, para bem da verdade, moça muito bonita e fina, não era filha de Cravinhos, salvo engano, chamava-se Antonieta. Está feito o reparo.
Vi nesta última Tribuna o nome de uma Pelege. O Toninho foi um amigão, como também a família Pieri, principalmente o Otávio e o Pollo.
Como comemoração do aniversário desta querida cidade, vou dar a escalação do famoso e glorioso time do Clube Atlético de Cravinhos: Romim. Pio e Heitor Calegari (que o fora executado era um coner) -Chagas e Chavig, mais tarde com Lile e Arnot (o cavalo inglês)- Felix (co-irmão Olavo) Ceroni e Marquetti.
Ainda jogou na linha médio, o Piolim e na meia o Alceu Tonatori.
Já que falo do Atlético, houve muitas coisas interessantes com o clube, falarei sobre d’elas:
1 – Num jogo com a Portuguesa de Ribeirão Preto, houve um quebra-quebra. o jogo parou. A turma da Portuguesa conseguiu fugir de carro. Deram parte a Policia de Cravinhos, chegou e saiu em perseguição, numa chevrolet Romana. Na estação da Mogiana. Rua 15. assim que o ultimo carro de Ribeirão passou, um trem da Mogiana. estacionou impedindo a perseguição
2- Nun jogo com o Batatais FC., o Seroni deu um soco na boca do Coelho, pegou no “corte” dos dentes, ferindo seus dedos.
Não havia antibiótico. O Seroni foi para a Santa Casa com enorme problema. Diziam que ele iria perder o braço, depois a mão .por fim os dedos. Foi feliz, acabou tudo em um tremendo susto, ele era muito querido em Cravinhos, ele era de São Simão.
O Heitor jogava para o Comercial de Ribeirão, desde que o Atlético não tivesse jogo. Sendo assim, quando o Atlético tinha jogo muito importante, o Heitor conseguia com o Comercial para o seu trio atacante (e que trio!), fosse à Cravinhos para treinar melhor sua defesa.
Eram ele: Tim – Chiquinho e Armandinho- Tim, o famoso el peon, foi para o Fluminense, o Armandinho foi para o Santos, ou não sei.
Cravinhos não pode passar em branco, tão irmanada ela é a Igarapava. Foi dai que veio para a Igarapava no meu tempo, o Tiro de Guerra -481.
Para cá vieram casados, o Kincas e Doari, Alceu Tornatori e Lucia, Martins Bizzuti e Suza. Igarapavienses que casaram ai em Cravinhos: Jamil Fiod e Dna. Leonor Biatto, Cheda Neme e Farid, João Caetano de Menezes e Dirce Biatto, Antonio Maciel Filho e Dna. Ziza. Estamos ou não, entrosados?
Assim que Deus me permitir, estarei ai com vocês e todos os demais amigos.
Mais uma vez, a minha terra adotiva, aquele abraço.
Axé, arrevederche Cravinhos.
Eu te amo muito.
Faber de O. Campos.
(Notícias extraídas do Jornal A Tribuna Regional de 27 de março de 1997, edição Nº 490).