Quem nunca tentou fazer sua própria coleção? Figurinhas, revistas, quadrinhos, miniaturas, dentre outros itens. Para muitas pessoas, isso é apenas um hobbie, já para outras, coleção é coisa séria.
É o caso do cravinhense José Tadeu Elias Francisco, um dos milhares colecionadores pelo mundo que ama a própria coleção, hoje ele coleciona cerca de oito modelos diferentes de bicicletas que não são mais produzidas atualmente.
A primeira a entrar para o acervo do escrevente foi uma Monareta, igual a que tinha em 1983. De lá pra cá, motivado pelos amigos de Ribeirão Preto, José Tadeu passou a procurar essas relíquias, que pudessem ser restauradas para chegar ao mais próximo do original da época.
Em entrevista à Tribuna Regional, Tadeu conta como começou a se interessar pelo universo de duas rodas, que hoje se transformou em uma verdadeira paixão. “A ideia surgiu através dos meus amigos de Ribeirão Preto, que já possuem alguns modelos de bicicletas antigas. Nós pesquisamos e acabei encontrando uma Monareta, um modelo igual ao que eu tinha em 1983, adquiri e busquei no Rio Grane do Sul. Com isso, foram aparecendo outros modelos que acabei encontrando, através de pesquisas”, afirma.
Hoje ele ostenta na garagem modelos como Monareta 83, Barra Circular 74 e 76, Monark 10 83, Caloi Ceci 85, entre outros. Tadeu ainda enfatiza que o grande polo de colecionadores se encontra em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul.
“Lá eles possuem até museus de bicicletas, desde modelos antigos até os dias atuais, é magnífico e apaixonante”, enfatiza.
Restauração
O processo de recuperação das bicicletas geralmente é feito em Ribeirão Preto, entre outras cidades da região.
“Aqui em Cravinhos não conheço pessoas que tenham coleções de bicicletas antigas, mas em Ribeirão existem vários restauradores que estão se especializando no segmento, porque vêm crescendo a procura por esse tipo de serviço. Como por exemplo a pintura original, pneus originais, recuperação dos aros, entre outros serviços, para chegar ao mais próximo dos modelos originais que tínhamos na época”, declara o colecionador.
A Coleção
Tadeu ainda destaca a oportunidade de adquirir outros modelos que ainda não estão na sua coleção. Ele declara “…nem posso comprar mais por conta do espaço [risos], mas você não consegue parar, sempre vai aparecendo algumas por aí. Se tiver a oportunidade de adquirir, adquira, porque você não vai ver de novo tão facilmente”.
Por: Hellen Ribeiro