Estamos no tempo de rir com alvoroço, gastem o tempo de rir com esperança, olhem em roda, todos riem, velhos e moços, e como é belo o rir dessas crianças. Riem as folhas, quando a árvore se embala. Lá na senzala, rio caboclo bonachão.
A Aguari, quando a pedra vai magoá-la, algo sublime é o riso do Cristão. Um riso alegre reflete um sol, em cada aurora. Até o pardal no bando, estrondo imensa gargalhada. Na roupagem do riso vive a alma promissora, rir em paz consigo mesmo, eis a meta da jornada.
Que variedade há nos sorrisos que se escuta! Uns são melódicos como acordes musicais outros refletem do interior sua força bruta, outros destilam suas malícias sensuais. Há os que ecoam como a orla do trovão, mas estes que aqui eu ouço, fazem rir cada vez mais.
Se nos queixamos de que não tivemos sorte na vida, mentimos, porque em verdade, a vida é que não teve sorte conosco. Tá?
“Quem nos deixou e foi para Deus, o nosso Betinho Bonfiglioli. Até breve amigo, a gente se vê por aí, tchau!”
