ASSERTTEM prevê mais de 700 mil vagas temporárias no 1º trimestre de 2022

ASSERTTEM prevê mais de 700 mil vagas temporárias no 1º trimestre de 2022

A Associação Brasileira do Trabalho Temporário (ASSERTTEM) estima a criação de mais de 700 mil vagas temporárias no 1º trimestre de 2022. 

O Trabalho Temporário – previsto nos termos da Lei Federal 6.019/74 e do Decreto nº 10.854/2021 – segue com seu importante papel de ser solução para as empresas atenderem suas demandas e ajudar o Brasil no combate ao desemprego. A Associação Brasileira do Trabalho Temporário (ASSERTTEM) estima a criação de mais de 700 mil vagas temporárias no 1º trimestre de 2022. 

“Nossa expectativa para os primeiros três meses do ano é boa, sendo que as contratações serão puxadas pela Páscoa, redução da inflação e a queda do dólar. Estes são os fatores que impulsionarão o Trabalho Temporário nos meses de janeiro, fevereiro e março”, afirma o presidente da ASSERTTEM, Marcos de Abreu.

Porém, a associação segue cautelosa em suas projeções, já que também espera um decréscimo nas contratações pela indústria em fevereiro e março. “Além disso, ainda se encontra dificuldade em encontrar mão-de-obra nos pequenos municípios brasileiros, dificultando as contratações temporárias”, frisa. 

Páscoa

Tradicionalmente, as datas sazonais impulsionam as contratações temporárias em todos os setores. Segundo a ASSERTTEM, em 2022, a Páscoa vai surpreender positivamente por causa da aceleração da indústria de chocolate desde dezembro do ano passado. 

Tanto que a associação prevê que a data movimente cerca de 14 mil vagas temporárias neste 1º trimestre de 2022.

Janeiro surpreendente

O mês de janeiro deste ano gerou 202.220 mil vagas temporárias, um aumento de 13,2% em comparação com o mesmo período de 2021, e o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica, em 2014.

“Este resultado foi uma grata surpresa, pois estávamos cautelosos de como seria o resultado deste 1º trimestre e vimos que ele deve surpreender positivamente se tomarmos janeiro como base”, diz Abreu.

De acordo com a ASSERTTEM, o destaque nas contratações de janeiro foi o setor de Serviços. No mês, o setor da Indústria foi responsável por 55% das contratações temporárias, seguido pelo de Serviços (35%) e Comércio (10%). 

“Prevíamos uma redução nas contratações devido à pandemia e inflação. Mas, nenhum desses fatores foram suficientes para segurar as contratações temporárias no mês de janeiro”, explica o presidente da associação. “Os fatores climáticos anteciparam a colheita de soja, o que impactou nas contratações da indústria de alimentos. Além disso, a melhoria na recepção de componentes importados da China liberou a indústria para produzir neste período do ano” completa. 

Importante papel

Para a ASSERTTEM, está claro que as empresas têm se apoiado na modalidade do Trabalho Temporário para se manterem fortes no mercado e atenderem suas demandas. Mas, sem os altos custos de contratos CLT. 

“O Trabalho Temporário confere a elas, neste momento, o que precisam que é flexibilidade de gestão, por sua rapidez, eficiência e segurança econômica e jurídica tanto para as empresas quanto para os trabalhadores”, reforça Abreu.

Tanto é que na modalidade do Trabalho Temporário, a empresa com a necessidade transitória arca com a folha de salário e a previdência social do trabalhador, que tem custo menor do que no regime CLT. “Cabendo à agencia de Trabalho Temporário apenas a intermediação da contratação entre empresa e trabalhador”, orienta.

Por fim, Abreu destaca a importância da modalidade no combate ao desemprego. “O Brasil abriu 2,7 milhões de postos de trabalho com carteira assinada em 2021, segundo dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Destes, cerca de 594 mil passaram pela modalidade do Trabalho Temporário antes de serem efetivados. Um número expressivo”, conclui. 

Marcos de Abreu, presidente da ASSERTTEM

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