Um nobre certa vez deu um grande banquete, enquanto os convidados estavam a mesa, entrou dois mascarados e fantasiados, não mais alto que uma criança de sei seis anos: um personificado um cavalheiro, o outro representava uma dama.
Tinham as vestimentas à caráter, bem apurados e dançaram à frente dos convidados, com toda habilidade e perfeição, os convidados divertiam-se a valer e admiravam a destreza e polidez do par dançante, aplaudiram a correção e o apuro daquelas crianças polidas.
A esta altura, um velho serviçal da casa tomou uma maçã e arremessou-a entre os dois dançarinos, imediatamente, o cavalheiro e a dama se precipitaram sobre a fruta, engatinhando-se e rasgando as respectivas máscaras e fantasias e surpresa.
Em vez de crianças, era um casal de macacos, os convidados passaram a rir a valer, mas o velho serviçal disse com toda a gravidade: Macacos e tolos podem vestir-se com apuro, mas logo virá o dia em que serão conhecidos como realmente são.
Não podemos simular por muito tempo um caráter que não temos, o verdadeiro logo aparece.
Mito, alegoria da caverna:
Prisioneiros, nós pessoas que estão presas no seu conhecimento limitado do mundo.
Sombras, ilusões realidade que consideramos ser verdadeiras.
